B.GIRL THAISINHA

B.GIRL THAISINHADO BREAKING PARA A VIDA.

Eu sou a Thais Melo, conhecida como Thaisinha, apelido que tenho desde o Jardim de Infância, moro em São Bernardo do Campo – SP, sou neta de paulistas e pernambucanos. 

Meu sonho é viver de uma forma saudável nos aspectos físicos, mentais e espirituais. Eu acredito que o caminho deste equilíbrio, entre todos aspectos é estar dançando, vivendo uma vida em harmonia com minha família, criando projetos artísticos e também viajando.

“MEU SONHO É PODER FAZER UMA VIDA POR MEIO DA PERFORMANCE E IMAGEM. E QUANDO FALO FAZER UMA VIDA, LEIA-SE, TER QUALIDADE DE VIDA TRABALHANDO COM A MINHA ARTE.”

Tenho uma rotina com muitas tarefas, devido às múltiplas funções que desenvolvo, inclusive, a maternidade. Por isso, pela manhã, quando a casa está tranquila e em silêncio, adoro observar como está o céu, tenho alguns para a prática de meditação e costumo fazer meus minutos de exercícios e alongamentos. 

Por trabalhar em casa, equilibro a rotina entre demandas domésticas, trabalho algumas horas produzindo no meu ateliê, organizo a cria para ir pra escola. Algumas vezes por semana, no período da tarde, enquanto minha filha está na escola eu treino breaking, que é a prática que mais amo fazer. 

O breaking surgiu na minha vida de forma inusitada, eu era uma criança dançarina que comecei com o bom e velho axé dos anos 2000. Aos 11 anos de idade eu era aluna de ballet clássico, mas aos 14 anos descobri a cultura hip hop através de aulas de graffiti e logo veio a busca pelo universo musical do R&B, da black music e o lifestyle urbano,  que me fizeram chegar ao breaking.  Desde então, de quando comecei eu permaneci, e já pratico o breaking há 18 anos. 

A cultura hip hop me encantou, pois encontrei nela diversas inspirações, os graffitis nas ruas, na música, principalmente, o soul funk, as vestimentas, tudo isso me inspirou nas minhas escolhas de como me vestir, me comportar, e o que eu queria viver como estilo de vida. 

O breaking sempre foi desafiador pra mim, pois por ser uma dança majoritariamente masculina, as mulheres da cena acabam sofrendo com o machismo de diversas formas.

Outra questão, que foi um pouco difícil pra mim, foi retornar a dançar após a maternidade, apesar de ter muito apoio do meu companheiro que colaborou e incentivou o meu retorno, meu corpo demorou para se sentir potente novamente. 

O breaking tem origem periférica e afrodiaspórica,  por isso sempre sofreu muitos preconceitos, aqui no Brasil, por exemplo, não existia muitas oportunidades de trabalho com a dança, nem muitos espaços que abraçavam a cultura. Mas hoje, após a repercussão mundial, o breaking chegou nas Olimpíadas e isso está mudando todo este cenário. Hoje sou comentarista de breaking da Tv Globo, estou muito feliz e honrada de ser uma representante mulher, levando um pouco do nosso esporte  para quem está assistindo. 

Eu fiquei muito feliz, pois já imaginei o quanto o breaking teria uma grande valorização, trazendo mais oportunidades para quem já praticava e novos praticantes para este universo. 

No Brasil, como em muitos países, a princípio muitas pessoas ficaram com medo do breaking perder a essência das festas e da arte, porém, conforme as informações foram chegando, é possível entender que sempre existirá o movimento cultural mas agora também o esporte de alto rendimento. E por isso existe um movimento das entidades responsáveis pelas Olimpíadas no Brasil, na organização da seleção brasileira e todas as etapas necessárias para se chegar as Olimpíadas. 

O Breaking chegou às olimpíadas porque foi constatado que existem Breakers em muitos países e locais no mundo. Então acredito que após as olimpíadas esse número irá aumentar ainda mais. 

Aqui no Brasil precisamos de mais projetos para criar novas gerações, para descobrirmos futuros talentos. 

 


Até o início de 2022 estava treinando para competições, com a possibilidade de tentar uma vaga para a seleção brasileira. Mas por ser uma das veteranas na cena, recebo muitos convites como jurada, workshops e agora com a missão de comentarista de tv, então eu sinto que os ventos tem me levado para fomentar o Breaking de outras formas que não só dentro das competições. Mas no campo informativo, formativo e de liderança dentro da cena. Por isso penso em ver o rolê do Breaking com mais equidade de gênero e mais crianças praticantes. 

 

E daqui 20 anos quero um mundo mais amoroso, mais sustentável, com mais equilíbrio social. E com oportunidade para que as pessoas consigam viver com mais dignidade. 

Não deixem de realizar boas ideias para mudar o mundo para melhor. 

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JÚLIA BRANDÃO

JÚLIA BRANDÃOCAMPEÃ E APAIXONADA PELA ESCALADA.

O esporte foi mais do que uma escolha, foi uma salvação.

Desde que eu me conheço por gente, e quando falo isso é mais do que um nome ou uma idade (no caso Julia Brandão e 20 anos), ficar parada nunca foi uma opção. Mesmo criada nessa Selva de Pedra que chamamos de SP, sempre fui uma criança que buscou aventuras e histórias novas para contar.

Hoje, como estudante e atuante da profissão de marketing eu não encontro tanto isso, mas como atleta de escalada e caçadora da minha melhor versão sim.

“MEU SONHO É PODER FAZER UMA VIDA POR MEIO DA PERFORMANCE E IMAGEM. E QUANDO FALO FAZER UMA VIDA, LEIA-SE, TER QUALIDADE DE VIDA TRABALHANDO COM A MINHA ARTE.”

A motivação de cada dia, de acordar, levantar, pensar na melhor escolha dos alimentos, ir treinar (e lidar com a frustração) estudar, treinar de novo (e às vezes se frustrar mais uma vez), levantar a cabeça e ir pra faculdade fazem parte dessa rotina e, como para todos, existem dias mais fáceis que outros.

Acontece que, por mais que a vida como atleta envolva altos investimentos de energia e planejamento, isso foi o que salvou minha vida.
Nunca foi óbvio o esporte que eu ia ficar por mais tempo (encontrei a escalada apenas em 2017, mesmo tendo começado a busca em 2008), mas conforme as experiências iam e vinham, eu percebi que a adrenalina era o que me mantinha apegada a vida.

A motivação de cada dia, de acordar, levantar, pensar na melhor escolha dos alimentos, ir treinar (e lidar com a frustração) estudar, treinar de novo (e às vezes se frustrar mais uma vez), levantar a cabeça e ir pra faculdade fazem parte dessa rotina e, como para todos, existem dias mais fáceis que outros.

Acontece que, por mais que a vida como atleta envolva altos investimentos de energia e planejamento, isso foi o que salvou minha vida.
Nunca foi óbvio o esporte que eu ia ficar por mais tempo (encontrei a escalada apenas em 2017, mesmo tendo começado a busca em 2008), mas conforme as experiências iam e vinham, eu percebi que a adrenalina era o que me mantinha apegada a vida.

Nessa comunidade, que tanto encanta a mim e a outros, me senti pertencente e alinhada com os princípios de cuidado da natureza e do corpo. Como vegetariana que começou com seus 14 anos, sempre me senti sozinha na causa, na qual não via abraçada pelos colegas da escola. Acontece que nunca encontrei tantas pessoas que compartilhavam os mesmos pensamentos que eu quanto na escalada, que sinto, com todo o meu coração, a preocupação com o que nos cerca e como nossas escolhas presentes afetam o futuro.

Por ser um esporte que se expande da resina e encontra suas origens nas montanhas, não existiria os escaladores sem a natureza e talvez seja por isso que se torna tão óbvio nosso respeito e cuidado por ela. A conexão que sentimos ali, só pode existir às custas de muito cuidado e acredito ser o preço mínimo a pagarmos por tantos prazeres.

Me sinto muito grata por ter me encontrado em um nicho que vejo essa atenção e respeito com a natureza tão crescente, a maioria dos escaladores que conheço são vegetarianos, e me brilha os olhos ver como a nova geração se identifica com isso também. Estamos

falando mais do que meu esporte ou de qualquer outro, estamos falando da cultura do cuidado. De pensar no amanhã além dos prazeres do agora.
Apesar do lado bom, não é sem frequência que encontramos nas trilhas lixos e destruição de um cantinho que vemos com tanto amor, mas a força maior está na reviravolta, na ação de se juntar e arrumar de novo. Acredito que movimentos coletivos de incentivo e pequenas campanhas sempre sejam a resolução pra isso (tanto em um dia de limpeza na praia, como um simples mas potente ato de limpar o que está no seu caminho, além de convidar seus amigos a fazerem o mesmo)

Atleta ou não, reconhecida ou inexistente na mente dos outros, tudo que eu espero para os próximos anos são baseados no impacto e crescimento da minha pessoa, da natureza e de todos aqueles que se sentirem atraídos a caminhar junto. Mais do que focada em buscar a minha melhor versão, estou determinada a levar os outros comigo e auxiliar no que for possível para o crescimento de cada um, sempre alinhado ao cuidado da natureza por uma simples noção de saber que toda existência que rege hoje está (e sempre estará) ligada a ela.

Devemos muito mais do que um simples cuidado. Devemos muito mais do que o mínimo.


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BRUNO LA FEMME

Bruno La Femme Drag queen, artista, performista, dançarino e muito mais

Meu nome é Bruno de Carvalho, mas você pode me chamar de Bruno LaFemme, Bru ou só Bru mesmo. Eu moro em Guarulhos, um dos subúrbios de São Paulo, mas minha família vêm de uma parte lá do Mato Grosso, da Bahia, da Espanha e do mato.

Meu sonho é poder fazer uma vida por meio da performance e imagem. E quando falo fazer uma vida leia-se ter qualidade de vida trabalhando com a minha arte.

 

“MEU SONHO É PODER FAZER UMA VIDA POR MEIO DA PERFORMANCE E IMAGEM. E QUANDO FALO FAZER UMA VIDA, LEIA-SE, TER QUALIDADE DE VIDA TRABALHANDO COM A MINHA ARTE.”

Eu sou uma pessoa que precisa de uma rotina para funcionar bem, preciso ter hora pra acordar, hora pra comer, hora pra dormir, hora pra tudo! Esse é o jeito que eu gosto de sentir meus dias, dando check em tudo o que planejei pra fazer. Isso me ajuda a me sentir produtivo e organizado, e isso pra saúde mental é maravilhoso. Então acordo, como, malho, como, vou pro meu trabalho (de cabeleireiro e maquiador 6 days a week), como, volto pra casa, como, e durmo. Sim eu gosto muito de comer. E achei importante ressaltar isso na minha rotina aqui com vocês.

 

Desde pequeno eu sempre gostei muito de dançar, de me vestir de coisas, de cantar, de me mexer, de adentrar algo que tanto me cativava quanto cativava quem me assistia. Meu pai tem loja de fantasias, fogos de artifício e artigos pra festas, então eu sempre tive um acesso muito fácil à esse literal mundo da fantasia durante minha infância toda. La em casa meus pais sempre impulsionaram a arte em mim e minhas irmãs, mostrando músicas e filmes mas principalmente fomentando nossa comunicação com o mundo e com o próximo. Fui crescendo tendo essa “coisa” como um tesouro, ate mesmo como um escapismo, mas nunca como algo possível de prover uma vida digna, uma profissão. Então segui caminhos que beiravam a arte mas não adentrava ela propriamente dita, e isso me machucava muito. Todos os dias da minha vida eu montava em mente cenas, imagens, cabelos, belezas, expressões, movimentações, atmosferas a partir de tudo o que eu consumia e vivia, mas nunca tinha materializado tais ideias. Até que durante a pandemia eu percebi que não podia deixar minha vida passar sem viver ela do jeito que eu realmente queria, vai que amanhã vem um vírus novo e mata todo mundo? Aí foi quando eu mudei meu username do Instagram pra BRUNOLAFEMME e decidi me jogar de cabeça dentro do meu coração, materializar e comunicar tudo o que eu tenho no peito e o universo destrancou todos os meus caminhos e me recompensou por isso. 

O ponta pé inicial pra que eu encostasse mais do meu caminho como artista veio após eu ter entrado no curso de Psicologia na universidade, onde eu era o melhor aluno da sala. Minha irmã, recém formada psicóloga, percebeu que aquele não era de fato o meu caminho, então junto da minha outra irmã me inscreveram em uma experiência um tanto quanto antropológica com o mestre Márcio Libar. Eu realmente não sabia onde tava me metendo, e foi um final de semana tão catártico onde acessei feridas, forças, felicidades e tristezas que me ensinaram que vulnerabilidade é potência. Então tudo o que dói tem o poder de ser transmutado em algo muito maior, e cá estou eu transmutando até hoje. Essas duas noites foram o início de um estalo pra que eu de fato ouvisse o que falava comigo no peito, e fala ate hoje, só que hoje eu escuto e materializo.

Dificuldades sempre vão existir. Como você lida com elas é o que importa. E tudo bem algo ser difícil demais pra processar, a gente não é de ferro. Desde novinho sempre dei a cara pra bater. Nos Odus o meu de nascimento é o 8, regido por Oxaguian, e nós temos essa ânsia por querer mudar a realidade ao nosso redor, fazer o mundo de a cordo com o que queremos, o que nos deixa com uma mente extremamente inquieta também. Meus momentos de dificuldade vieram desde cedo justamente por ser audacioso, ir atrás de agências, aprovações, sims, nãos, “talvezes” e por ques. Mesmo assim não me arrependo de absolutamente nenhum passo que dei, muito pelo contrário, tenho muito orgulho do Bruno pequeno, adolescente, o de agora e o do futuro sem dúvida alguma. No momento eu vejo que a maior dificuldade se encontra no nicho de moda e arte ao qual pertenço e desejo mudar. Ser o primeiro da minha geração a inserir de maneira refinada a arte do transformismo no mercado de moda e comportamento é difícil, buscar aprovação do próximo é difícil. Mas eu não abaixo a espada, Oxaguian é guerreiro e paciente como o velho Oxalá, e ele quem me fez.

Como disse na resposta anterior, eu faço algo que minha geração, principalmente no Brasil, ainda não está acostumado a ver. E se a minha que é pra frentex já não ta acostumada a ver, imagine as anteriores que dominam os espaços de criação… Eu me vejo como potência, me reconheço talentoso e principalmente um comunicador. Comunico minha história e minhas dúvidas, meus questionamentos, felicidades, dores e amores através do jeito que me visto, me apresento, me mexo e permaneço no lugar, seja ele virtual ou físico. Quero servir de exemplo pra muitos que assim como eu não tiveram um role model de existência tão próximo assim, na tela do celular. Me admiro e torço pra que eu goste de quem me admira também. 

Meu plano do hoje é continuar fazendo o que eu faço de melhor: ser quem eu sou. Acredito muito que nosso espiritual nos recompensa pelos riscos que tomamos, e como riscos entendam arriscar ser quem é, arriscar dar chance pros sentimentos e pensamentos mais terríveis que atravessam nossa mente, arriscar ser feliz e amoroso, arriscar se relacionar com alguém, arriscar jogar tudo pro alto e arriscar a manter tudo do jeito que é. É nessa dinâmica que eu busco viver os dias, que por mais programados e rotineiros que sejam, me surpreendem sempre com suas particularidades. Pretendo ingressar em uma agência que saiba me vender pra crescermos juntos e refinar o Bruno Lafemme cada vez mais. Pretendo ter meu apartamento. Pretendo adentrar e sentir cada vez mais minha espiritualidade. Pretendo mudar de país. Pretendo performar em casas de shows cada vez maiores com espetáculos cada vez mais desenvolvidos. Pretendo posar pra grandes marcas. Pretendo continuar o que sou. 


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MARINA MONTAGNER E SUA MARINA SHORE

Marina MontagnerEmpreendedora da pele

“Sou a Marina Montagner, fundadora da Marina Shore, nova marca de skincare brasileira que prioriza a inovação de produtos e um modelo de negócio consciente, começando por “expandir as barreiras” do que uma marca de cuidados com a pele pode ser. Na marca, nós exercemos um compromisso holístico, trazendo a associação do conceito de beleza à saúde mental e desenvolvemos produtos para cuidados com a pele, o corpo e a mente.

Além dos produtos físicos, nossos clientes contam com um clube de assinatura de bem-estar, o Marina Shore Members’ Club. Por meio de aulas ministradas por especialistas, o clube oferece uma academia digital, a Skin & Health Gym, com 16 disciplinas de autocuidado que incluem rotinas e rituais de skincare, como Ginástica Facial, Máscara & Yoga Energizante e Máscara & Meditação Calmante. O bem-estar também engloba boa nutrição, conforto, conveniência e experiências que trazem satisfação física e emocional. Sendo assim, a curadoria do ecossistema do Marina Shore Members’ Club inclui benefícios das melhores marcas brasileiras e internacionais de lifestyle, alimentação e hospedagem.

“COM FOCO NA PARTE SOCIAL, JÁ SABIA QUE PARTE DO LUCRO DO MEU NEGÓCIO SERIA REVERTIDO PARA O SOCIAL, MAS O OBJETIVO TAMBÉM ERA TRABALHAR O NATURAL E CRIAR PRODUTOS VEGANOS, NÃO TESTADOS EM ANIMAIS E RELACIONADOS AO CUIDADO COM A PELE, CORPO E MENTE.”

Falando um pouco de mim, eu vivi e trabalhei em ambientes desafiadores durante a maior parte da minha vida. Como neta de trabalhadores rurais de um lado e avó costureira do outro, desenvolvi uma mentalidade de “posso fazer e nunca vou desistir” e busco superar as dificuldades e limitações que minha família experimentou.

Fui criada em família de empreendedores —  minha avó costurava fantasias para as escolas de samba de São Paulo para sustentar 12 filhos sozinha e sempre pensei que um dia criaria o meu próprio negócio.

 

Em 2018 me mudei para Londres. Tomei coragem para sair da empresa em que estava desde a época de estagiária para empreender do zero. Entre a minha mudança de país e o lançamento da marca, em outubro de 2021, aproveitei minhas visitas ao Brasil para desenvolver os produtos da minha marca. 

 

Com grande foco na parte social, já sabia que parte do lucro do meu novo negócio seria revertido para o social, mas o objetivo também era trabalhar o natural e criar produtos veganos, não testados em animais e relacionados ao cuidado com a pele, o corpo e a mente.

Sobre o dia a dia como empreendedora afirmo que é muito desafiador, especialmente, vivendo a fase inicial do negócio, onde tive que expandir muito minha capacidade e desenvolver novas habilidades que antes não eram necessárias ou eu não usava, para fazer o negócio se tornar autossustentável, e buscar aquilo que eu sempre sonhei. Esse cenário se torna ainda mais desafiador sem ajuda ou investimento externo.

Para a marca Marina Shore, os pilares que regem nosso desenvolvimento de novos produtos e serviços, são também um reflexo do meu movimento pessoal para a busca pelo bem-estar em meio a todos esses desafios pessoais e profissionais. O nosso clube de assinatura é um exemplo disso. Me possibilita praticar atividades físicas, refletir sobre minhas escolhas diárias, socializar, me conectar com pessoas e desenvolver rotinas e rituais sustentáveis e saudáveis para mim. 

Nos últimos anos também busquei um processo mental que me ajudou a mudar a maneira como trabalho e vivo, para melhor. Esse processo se resume a uma combinação de reflexividade — ou o questionamento de suposições para aumentar minha autoconsciência — e redefinição intencional dos meus papéis. Não vejo como uma solução única, mas sim, como um ciclo no qual devemos nos engajar continuamente conforme nossas circunstâncias e nossas prioridades evoluem. Faço pausas para questionar minhas decisões diárias, presto a devida atenção às minhas emoções, coloco as coisas em perspectiva e determino como minhas prioridades precisam ser ajustadas. Em seguida, considero alternativas e implemento mudanças. Parto do princípio de que equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é um ciclo, não uma conquista.

 

Formada em publicidade e marketing, pós-graduada em administração pela FGV, comecei minha carreira há mais de uma década. Ocupei cargos de marketing nas maiores indústrias químicas de aromas e fragrâncias do mundo, liderando e executando o desenvolvimento de produtos, esforços de marketing e inovação para clientes, como Ambev, Unilever, Danone, Coca-Cola e Nestlé. Na época, como funcionária, eu tinha percebido que não tínhamos muitas iniciativas internas de ESG e tentava pensar em alternativas para isso. Eu já estava com um olhar empreendedor, então por que não colocar em prática o meu próprio negócio?

Em 2017 fui impactada por um projeto social que arrecadava produtos de higiene básica a fim de doar para pessoas sem acesso a eles. A ação social me impressionou pela simplicidade e foi o ponto de partida para uma mudança de carreira.

 

Eu estava inspirada pelo projeto com itens de higiene básica, então decidi que faria algo nessa área do cuidado pessoal. No meio do caminho, essa ideia inicial mudou um pouco – embora a saúde do planeta e o bem-estar da comunidade continuem como premissas.

 

Aos poucos, comecei a entender que podia criar uma empresa que revertesse parte de suas vendas para ações sociais diversas, não só aquelas ligadas a higiene básica. Foi aí que me  questionei sobre o porquê não criar uma marca de skincare, que era uma realidade de cuidado próprio que eu estava vivendo, e poderia ter foco no impacto social e ambiental, doando 1/3 do lucro para atender diferentes necessidades no nosso país.

Em um dado momento da minha vida, senti que alcancei muitos dos meus objetivos iniciais e estava pronta para desenvolver ainda mais minhas habilidades de liderança em uma direção a algo que pudesse fazer uma diferença significativa para o mundo e ajudar a criar soluções de negócios que tenham um impacto positivo na sociedade. Dentro da Marina Shore, pude desenvolver minha visão do que uma marca de cuidados com a pele poderia ser. A nossa marca nunca foi e nunca será sobre skincare tão somente. É sobre cuidar de si e estar bem para poder cuidar também do outro. Ter mão ativas, mentes compassivas e atitudes generosas com nós mesmos e com o mundo em que vivemos.    

Enquanto planejava a Marina Shore, virei diretora da ONG Changemaker Chats para o Brasil. Com sede em Nova York, a organização internacional tem como objetivo proporcionar networking para mulheres em vários momentos de carreira, impactando na atuação feminina dentro das empresas e das comunidades. Entrevistei personalidades incríveis atuando como diretora dessa ONG, o que me inspirou ainda mais a seguir em frente com o meu negócio. 

Assim como minha avó materna, muitas mulheres da minha família serviram de inspiração e as oportunidades que elas não tiveram viraram referência para serem conquistadas e criadas por mim.  

 

Desde cedo, meus pais se comprometeram a incutir em mim os valores de tolerância e aceitação, expondo-me à diversidade e dando me as oportunidades que nunca tiveram. Esses valores me moldaram como líder, particularmente minhas habilidades para adaptar e equilibrar as necessidades de diversos grupos.

 

Para mim, diversidade e oportunidade sustentam algumas das características mais importantes de um verdadeiro líder e são cruciais para meus objetivos presentes e futuros.

 

As escolhas dos projetos que apoiamos também passam pelas adversidades vividas ou vistas de perto, como questões relacionadas à saúde mental e acesso a alimentação e higiene básica. Adicionalmente, olhamos para o desenvolvimento sustentável de comunidades, restauração do meio ambiente e proteção do clima.

Fazer a transição do ambiente corporativo para o empreendedorismo na prática, enquanto mudava de país, foi muito desafiador. Em dado momento, quis ter meu próprio negócio para buscar independência financeira, ter liberdade geográfica, liberdade de tempo e rotina, causar impacto positivo na vida das pessoas e criar solução para problemas reais do cotidiano; mas, com o empreendedorismo, vem uma sequência enorme de riscos e momentos de solidão. E por um longo período, sozinha à frente dos meus negócios, não podendo contar com colegas para repartir as conquistas e dificuldades diárias, tive que encarar vários outros desafios. Empreender e gerir uma empresa exige muita dedicação, conhecimento e persistência.

 

Empreendedorismo é um quebra-cabeça natural para mim. Passei anos trabalhando com inovação na área de marketing e sempre apliquei minhas habilidades empreendedoras dentro das empresas onde trabalhava. Essa prática era importante, pois me trazia mais satisfação profissional ao mesmo tempo em que fomentava o surgimento de ideias e proporcionava desenvolvimento e ambiente de inovação para a empresa.

 

Desempenhar isso de forma independente, à frente do meu próprio negócio, é uma experiência bem diferente. É muito desafiador identificar as próprias limitações de forma ágil, constante, a fim de superá-las rapidamente. Enquanto mulher, entendo minha potência, mas também tenho que despender uma energia enorme para silenciar as crenças limitantes, sejam elas próprias ou impostas, que fazem parte da nossa construção social e sabotam o nosso sucesso e felicidade.

 

Sair do ambiente corporativo foi uma escolha e um risco calculado. Tenho o privilégio de não ter que empreender por falta de oportunidade profissional ou sufoco financeiro até este dado momento, mas para muitas mulheres, principalmente, mulheres negras, empreender é a única opção. Apenas na abertura de um negócio encontram a chance de gerar renda.

 

No balanço final, o empreendedorismo feminino é muito positivo. É um investimento na nossa independência, segurança e liberdade. Nos fortalecemos, compartilhamos nossa força feminina e contribuímos ainda mais para nossas comunidades e para a inovação. Isso é o que me move.

Desde que me mudei para Londres, o trabalho remoto fez parte da minha realidade. À frente da minha consultoria de inovação e do Changemaker Chats, trabalhei com times distribuídos pelo mundo todo. O crescimento pessoal que tive com essa experiência me preparou para desenvolver a Marina Shore com a operação toda no Brasil.

 

Antes da pandemia o trabalho remoto vinha crescendo lentamente, mas explodiu por causa dela e trouxe ganhos de produtividade. Essa transformação profunda no regime de trabalho, fez com que todos estivessem prontos para colaborar dentro dos nossos padrões e isso me permitiu liderar equipes e fornecedores à distância. O maior desafio não é estar do outro lado do oceano, mas sim empreender no Brasil. A burocracia, limitação de tecnologias locais e carga tributária são exemplos disso.

 

Mesmo com tantos desafios, decidi empreender no meu país por acreditar na transformação que a inovação e o modelo de negócio consciente da Marina Shore pode gerar nas pessoas e no mercado. Estar em outro país fez com que eu me conecta-se ainda mais com as nossas raízes, nossa cultura, potência e possibilidades. O brasileiro é inovador, criativo, persistente e tem muito a oferecer para o mundo.

 

Para nós, ações e escolhas sustentáveis de ponta a ponta dentro do negócio são premissas básicas, não uma estratégia de marketing. Entendemos que comunicar nossas escolhas é importante para desafiar o mercado e inspirar as pessoas.

Todos temos um papel ativo em qualquer tipo de mudança e entendemos que cada pessoa está em um momento diferente da sua jornada para um consumo consciente.

Na Marina Shore, temos o compromisso de fornecer ferramentas e informação para o desenvolvimento de uma relação mais saudável e sustentável com o planeta. Com a sensibilização e poder de escolha, nossa comunidade pode colaborar para esse processo.


Para mim, a vantagem mais gratificante de ser uma empreendedora social é o potencial de ter um impacto positivo na sociedade, melhorando a qualidade de vida das pessoas. Nesse âmbito, meu sonho é criar soluções inovadoras para a mudança — e poder inspirar outros a fazer o mesmo.

À frente da Marina Shore, entendo que o sentido se dá se cada produto e iniciativa da marca representar saúde, transformação e mudança sistêmicas. Para isso, quero poder ter a capacidade e conhecimento para liderar e perseguir a visão estabelecida para a empresa.

Já como líder feminina, quero poder criar oportunidades e abrir caminho para as jovens mulheres nos negócios.”

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Catarina Lorenzo ativista dos mares.

Catarina LorenzoAtivista dos mares

 

“Sou uma menina de 15 anos nascida no ano de 2007 e me chamo Catarina Lorenzo.

Eu nasci e cresci na cidade de Salvador, que é onde passo a maior parte do tempo, porém, Salvador não é meu único lar. Desde pequena eu cresci entre Salvador e o Sul da Bahia, no interior, perto da costa. Com isso, pude ter a experiência de viver na cidade mas também no campo, onde consegui ter ainda mais oportunidades de conviver na natureza e com os animais. 

Eu sou surfista, ativista e estudante. Amo passar tempo na natureza e fazer esportes ao ar livre. Sou apaixonada por cavalos e cachorros, adoro ler e tocar violão. Também gosto muito de ir para a praia, andar de bicicleta e mergulhar. Eu sou bem eclética com meus gostos musicais e com comida. Em geral, diria que sou uma menina muito extrovertida, dedicada, carinhosa e aberta para aprendizagens. 

Normalmente, no meu dia a dia acordo cedo e, quando posso, faço algum exercício físico antes de ir para a escola. Eu estudo em uma escola integral, então passo a manhã e metade da tarde no colégio. Quando saio da escola normalmente eu vou fazer os meus esportes, surfar ou jogar futebol. Após isso vou estudar, organizar minhas coisas, passar tempo com minha família, fazer a parte mais técnica do meu ativismo (gravar videos, responder e-mails, ações que podem ser feitas online). No fim de semana pratico o meu esporte predileto, o surf, e, normalmente, também faço as ações práticas de ativismo.

 

“SER ATIVISTA É VOCÊ VER ALGO QUE TE INTERESSA, PERCEBER QUE AQUILO PRECISA DE MUDANÇA E TER VONTADE DE ATUAR PELA MUDANÇA”

 

Como eu citei, sou uma ativista, mais especificamente ativista climática. Podemos ver que, por mais que eu seja uma atleta e uma ativista, eu ainda tenho uma vida normal. Baseado nisso, quero enfatizar a ideia de que “ser ativista” é algo normal. Ser ativista é você ver algo que te interessa, perceber que aquilo precisa de mudança e ter vontade de atuar pela mudança. Essa vontade de agir em prol da causa pode vir de diversas formas. Para mim foi algo que foi se desenvolvendo desde que eu sou pequenina, mas que sempre esteve lá. 

 

Eu tive a oportunidade de crescer com pais que me incentivaram a ficar na natureza, me ensinando sobre sua importância e como não somos nada sem ela. Meu pai é biólogo e surfista, e, lembro de quando peguei minha primeira onda aos 2 anos junto com ele. Desde então, estive constantemente no oceano, consequentemente, criando uma conexão com o mar e percebendo coisas estranhas ocorrendo nele; como o excesso de plástico, o esgoto, a perda da biodiversidade e as consequências das mudanças climáticas. Além disso, antes mesmo de eu ter nascido, minha família estava engajada em uma luta para a proteção de uma área de mata atlântica na cidade de Salvador, o Vale Encantado. Eu nasci nessa luta e participo dela até hoje. Estamos recentemente tentando criar o primeiro refúgio de vida silvestre de Salvador, que seria no Vale Encantado. Essa foi minha primeira luta ambiental, mas, além dela, também participei de protestos contra canalizações de rios, limpezas de praias, plantios de árvores e várias outras ações locais.

 

Por conta da minha convivência com a natureza criei uma conexão com ela e percebi várias coisas que não deveriam estar acontecendo. Uma delas foi uma das muitas consequências das mudanças climáticas que virou um momento muito marcante e se transformou em uma história que mudou minha vida. Em um verão, quando tinha 9 anos, estava nadando em uma piscina natural que meus avós nadam desde de criança, minha mãe também e, assim, sucessivamente. Essa piscina é feita de corais e, no seu centro, existem duas grandes formações. Nesse dia, quando cheguei perto dos corais, percebi que estava muito escassa a quantidade de peixes e algas, além de o coral estar cheio de manchas brancas, o que quer dizer que o coral está morto ou em processo de morrer. Porém, o que estava mais estranho era a temperatura da água. A água estava muito mais quente do que o normal, mesmo quando eu mergulhei e cheguei a tocar na areia do fundo a água continuou muito quente ao invés de esfriar, que é o que normalmente ocorre. Com isso, tive que sair da água pois não aguentei a alta temperatura e, logo que saí, fiquei questionando o que tinha acontecido e ficando muito preocupada com a vida marinha daquele local, pois sabia que aquilo não era normal.   

Descobri a causa do que tinha acontecido quando estava na escola cursando a matéria de ciências ambientais, e começamos a discutir sobre mudanças climáticas, aquecimento global, gases de efeito estufa e como os seres humanos estavam causando esses problemas. Minha professora falou que, por conta das mudanças climáticas, o planeta está aquecendo e nesse momento eu conectei o que tinha ocorrido ao que estávamos falando e entendi o que estava causando aquela anormalidade. Foi como uma lâmpada que acendeu em minha mente, eu sabia naquele momento que as mudanças climáticas estavam causando aquilo, e eu precisava fazer alguma coisa para ajudar esse problema, eu precisava agir! 

Com uma imensa vontade de atuar em prol da causa, uma das maiores oportunidades da minha vida surgiu. Eu tive a grande oportunidade de assinar uma petição na ONU no Comitê Do Direito Das Crianças, contra 5 países (França, Alemanha, Brasil, Argentina e Turquia) com mais 15 jovens. Essa oportunidade surgiu através de uma amiga que conheço desde pequena. Ela conhecia uma organização chamada Heirs To Our Oceans, que estavam procurando jovens engajados com a causa ambiental mas que também tivessem uma conexão com a natureza. Com isso, ela me apresentou ao grupo, e eu fiz várias reuniões online com eles contando minha história de como cresci, das ações que fazia localmente e das consequências das mudanças que vi e senti. Após ter contado tudo, eles me perguntaram se eu gostaria de contar essa história para o mundo e, claro, eu aceitei, e tive uma experiência que mudou a minha vida.


Ir para ONU foi uma experiência de muito aprendizado e inspiração. Poder ir à ONU, representar os jovens do Brasil e do mundo junto com outros jovens de diversos locais do planeta, foi simplesmente incrível. Eu não só tive a oportunidade de evoluir na minha oratória e conhecimento,  mas também como ser humano. Além disso, me inspirei muito com todos os jovens ao meu redor. Suas histórias simplesmente fizeram minha vontade de agir ficar ainda maior. Ouvindo suas histórias percebi que as barreiras que os humanos delimitaram não existiam para as mudanças climáticas, ela afeta a todos de diferentes maneiras e com diferentes consequências. Com isso, junto com eles, demandei aos líderes mundiais da ação climática e lembrei a eles que nós, jovens, iremos herdar o futuro e que nós é que teremos que pagar pelas consequências dos atos do presente.   

 

Após a ONU milhões de portas se abriram para mim. Entrei oficialmente como participante do grupo Heirs To Our Oceans, fui uma jovem embaixadora Eco Women 2020, discursei mais uma vez na ONU na abertura da Década Da Ciência Oceânica e virei jovem embaixadora das águas internacionais da ONU. Também, com a ajuda do curso do Eco Women, criei o meu próprio projeto de educação ambiental sobre sustentabilidade, o Eco Club Sustentare, além de fundar o grupo de mobilização jovem da década da ciência oceânica brasileira e, junto com quatro mulheres, criar um projeto chamado Unidas Pelo Clima. No meu dia a dia venho sempre tentando passar meu conhecimento para as pessoas, seja através de palavras ou ações. Participo de várias rodas de conversas e palestras, mas também sempre tento organizar ou participar de ações como limpezas de praias e plantios de árvores. Além disso, sempre estou engajada com ações que trazem a importância de políticas públicas e leis que protejam e defendam o meio ambiente e a sustentabilidade, pois, é importante termos as nossas ações como indivíduos, mas também precisamos da ação no plano coletivo para gerarmos uma mudança efetiva.    

Nessa minha jornada eu me deparei com alguns desafios, principalmente, por ser uma menina tão jovem. Especialmente no começo, por diversas vezes, por eu ter uma idade mais baixa, muitos não queriam me dar ouvidos, ou, às vezes ouviam mas não me levavam a sério. Ao longo dos anos aprendi a lidar bastante com isso e achei que as pessoas também ficaram mais abertas a me ouvir. O que ocorre comigo, às vezes, é a pressão de todos os problemas que estou lidando. As mudanças climáticas, os problemas ambientais, problemas educacionais e a lista só aumenta. Tudo isso são problemas muito complexos e acabo sentindo a pressão de tudo isso. Em momentos como esse tenho a grande oportunidade de ter meus pais e minha família para estarem lá me apoiando e me ajudando, mas também tenho a natureza. Eu gosto de, nesses momentos mais densos, de olhar para o belo daquilo que estou lutando. Olho a vida que a natureza tem, a biodiversidade que ainda temos para preservar, além de, também, quando posso, ir para a própria natureza para sentir sua energia que sempre me traz paz.

Finalmente, gostaria de finalizar trazendo a minha visão de um futuro. Eu sou sim uma pessoa otimista, mas também, realista. Reconheço todos os problemas, ou como gosto de chamar, desafios que estamos lidando nesse momento, porém, eu ainda tenho muita esperança. Eu vejo um futuro onde a sociedade consegue adaptar suas práticas destruidoras para práticas mais sustentáveis e menos nocivas, onde as leis serão em prol do meio ambiente, onde as áreas ambientais que temos estarão protegidas e as áreas destruídas estarão se regenerando. Vejo um futuro onde o ser humano reconhece que sua existência é conectada a natureza, que através da educação conseguiremos ter a conscientização, e assim, termos um futuro cheio de vida, que é o futuro que minha geração merece.  

 

Nós conseguiremos atingir isso tudo se compreendemos que nossas ações, nesse momento, serão o que irá decidir se chegaremos a esse futuro. É por isso, que eu não tenho somente esperança para o futuro, mas tenho esperança para o presente, pois é nele que iremos gerar a mudança que tanto queremos e tanto precisamos.”  

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