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B.GIRL THAISINHA

B.GIRL THAISINHA
DO BREAKING PARA A VIDA.

Eu sou a Thais Melo, conhecida como Thaisinha, apelido que tenho desde o Jardim de Infância, moro em São Bernardo do Campo – SP, sou neta de paulistas e pernambucanos. 

Meu sonho é viver de uma forma saudável nos aspectos físicos, mentais e espirituais. Eu acredito que o caminho deste equilíbrio, entre todos aspectos é estar dançando, vivendo uma vida em harmonia com minha família, criando projetos artísticos e também viajando.

“MEU SONHO É PODER FAZER UMA VIDA POR MEIO DA PERFORMANCE E IMAGEM. E QUANDO FALO FAZER UMA VIDA, LEIA-SE, TER QUALIDADE DE VIDA TRABALHANDO COM A MINHA ARTE.”

Tenho uma rotina com muitas tarefas, devido às múltiplas funções que desenvolvo, inclusive, a maternidade. Por isso, pela manhã, quando a casa está tranquila e em silêncio, adoro observar como está o céu, tenho alguns para a prática de meditação e costumo fazer meus minutos de exercícios e alongamentos. 

Por trabalhar em casa, equilibro a rotina entre demandas domésticas, trabalho algumas horas produzindo no meu ateliê, organizo a cria para ir pra escola. Algumas vezes por semana, no período da tarde, enquanto minha filha está na escola eu treino breaking, que é a prática que mais amo fazer. 

O breaking surgiu na minha vida de forma inusitada, eu era uma criança dançarina que comecei com o bom e velho axé dos anos 2000. Aos 11 anos de idade eu era aluna de ballet clássico, mas aos 14 anos descobri a cultura hip hop através de aulas de graffiti e logo veio a busca pelo universo musical do R&B, da black music e o lifestyle urbano,  que me fizeram chegar ao breaking.  Desde então, de quando comecei eu permaneci, e já pratico o breaking há 18 anos. 

A cultura hip hop me encantou, pois encontrei nela diversas inspirações, os graffitis nas ruas, na música, principalmente, o soul funk, as vestimentas, tudo isso me inspirou nas minhas escolhas de como me vestir, me comportar, e o que eu queria viver como estilo de vida. 

O breaking sempre foi desafiador pra mim, pois por ser uma dança majoritariamente masculina, as mulheres da cena acabam sofrendo com o machismo de diversas formas.

Outra questão, que foi um pouco difícil pra mim, foi retornar a dançar após a maternidade, apesar de ter muito apoio do meu companheiro que colaborou e incentivou o meu retorno, meu corpo demorou para se sentir potente novamente. 

O breaking tem origem periférica e afrodiaspórica,  por isso sempre sofreu muitos preconceitos, aqui no Brasil, por exemplo, não existia muitas oportunidades de trabalho com a dança, nem muitos espaços que abraçavam a cultura. Mas hoje, após a repercussão mundial, o breaking chegou nas Olimpíadas e isso está mudando todo este cenário. Hoje sou comentarista de breaking da Tv Globo, estou muito feliz e honrada de ser uma representante mulher, levando um pouco do nosso esporte  para quem está assistindo. 

Eu fiquei muito feliz, pois já imaginei o quanto o breaking teria uma grande valorização, trazendo mais oportunidades para quem já praticava e novos praticantes para este universo. 

No Brasil, como em muitos países, a princípio muitas pessoas ficaram com medo do breaking perder a essência das festas e da arte, porém, conforme as informações foram chegando, é possível entender que sempre existirá o movimento cultural mas agora também o esporte de alto rendimento. E por isso existe um movimento das entidades responsáveis pelas Olimpíadas no Brasil, na organização da seleção brasileira e todas as etapas necessárias para se chegar as Olimpíadas. 

O Breaking chegou às olimpíadas porque foi constatado que existem Breakers em muitos países e locais no mundo. Então acredito que após as olimpíadas esse número irá aumentar ainda mais. 

Aqui no Brasil precisamos de mais projetos para criar novas gerações, para descobrirmos futuros talentos. 

 

Até o início de 2022 estava treinando para competições, com a possibilidade de tentar uma vaga para a seleção brasileira. Mas por ser uma das veteranas na cena, recebo muitos convites como jurada, workshops e agora com a missão de comentarista de tv, então eu sinto que os ventos tem me levado para fomentar o Breaking de outras formas que não só dentro das competições. Mas no campo informativo, formativo e de liderança dentro da cena. Por isso penso em ver o rolê do Breaking com mais equidade de gênero e mais crianças praticantes. 

 

E daqui 20 anos quero um mundo mais amoroso, mais sustentável, com mais equilíbrio social. E com oportunidade para que as pessoas consigam viver com mais dignidade. 

Não deixem de realizar boas ideias para mudar o mundo para melhor. 

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JÚLIA BRANDÃO

JÚLIA BRANDÃO
CAMPEÃ E APAIXONADA PELA ESCALADA.

O esporte foi mais do que uma escolha, foi uma salvação.

Desde que eu me conheço por gente, e quando falo isso é mais do que um nome ou uma idade (no caso Julia Brandão e 20 anos), ficar parada nunca foi uma opção. Mesmo criada nessa Selva de Pedra que chamamos de SP, sempre fui uma criança que buscou aventuras e histórias novas para contar.

Hoje, como estudante e atuante da profissão de marketing eu não encontro tanto isso, mas como atleta de escalada e caçadora da minha melhor versão sim.

“MEU SONHO É PODER FAZER UMA VIDA POR MEIO DA PERFORMANCE E IMAGEM. E QUANDO FALO FAZER UMA VIDA, LEIA-SE, TER QUALIDADE DE VIDA TRABALHANDO COM A MINHA ARTE.”

A motivação de cada dia, de acordar, levantar, pensar na melhor escolha dos alimentos, ir treinar (e lidar com a frustração) estudar, treinar de novo (e às vezes se frustrar mais uma vez), levantar a cabeça e ir pra faculdade fazem parte dessa rotina e, como para todos, existem dias mais fáceis que outros.

Acontece que, por mais que a vida como atleta envolva altos investimentos de energia e planejamento, isso foi o que salvou minha vida.
Nunca foi óbvio o esporte que eu ia ficar por mais tempo (encontrei a escalada apenas em 2017, mesmo tendo começado a busca em 2008), mas conforme as experiências iam e vinham, eu percebi que a adrenalina era o que me mantinha apegada a vida.

A motivação de cada dia, de acordar, levantar, pensar na melhor escolha dos alimentos, ir treinar (e lidar com a frustração) estudar, treinar de novo (e às vezes se frustrar mais uma vez), levantar a cabeça e ir pra faculdade fazem parte dessa rotina e, como para todos, existem dias mais fáceis que outros.

Acontece que, por mais que a vida como atleta envolva altos investimentos de energia e planejamento, isso foi o que salvou minha vida.
Nunca foi óbvio o esporte que eu ia ficar por mais tempo (encontrei a escalada apenas em 2017, mesmo tendo começado a busca em 2008), mas conforme as experiências iam e vinham, eu percebi que a adrenalina era o que me mantinha apegada a vida.

Nessa comunidade, que tanto encanta a mim e a outros, me senti pertencente e alinhada com os princípios de cuidado da natureza e do corpo. Como vegetariana que começou com seus 14 anos, sempre me senti sozinha na causa, na qual não via abraçada pelos colegas da escola. Acontece que nunca encontrei tantas pessoas que compartilhavam os mesmos pensamentos que eu quanto na escalada, que sinto, com todo o meu coração, a preocupação com o que nos cerca e como nossas escolhas presentes afetam o futuro.

Por ser um esporte que se expande da resina e encontra suas origens nas montanhas, não existiria os escaladores sem a natureza e talvez seja por isso que se torna tão óbvio nosso respeito e cuidado por ela. A conexão que sentimos ali, só pode existir às custas de muito cuidado e acredito ser o preço mínimo a pagarmos por tantos prazeres.

Me sinto muito grata por ter me encontrado em um nicho que vejo essa atenção e respeito com a natureza tão crescente, a maioria dos escaladores que conheço são vegetarianos, e me brilha os olhos ver como a nova geração se identifica com isso também. Estamos

falando mais do que meu esporte ou de qualquer outro, estamos falando da cultura do cuidado. De pensar no amanhã além dos prazeres do agora.
Apesar do lado bom, não é sem frequência que encontramos nas trilhas lixos e destruição de um cantinho que vemos com tanto amor, mas a força maior está na reviravolta, na ação de se juntar e arrumar de novo. Acredito que movimentos coletivos de incentivo e pequenas campanhas sempre sejam a resolução pra isso (tanto em um dia de limpeza na praia, como um simples mas potente ato de limpar o que está no seu caminho, além de convidar seus amigos a fazerem o mesmo)

Atleta ou não, reconhecida ou inexistente na mente dos outros, tudo que eu espero para os próximos anos são baseados no impacto e crescimento da minha pessoa, da natureza e de todos aqueles que se sentirem atraídos a caminhar junto. Mais do que focada em buscar a minha melhor versão, estou determinada a levar os outros comigo e auxiliar no que for possível para o crescimento de cada um, sempre alinhado ao cuidado da natureza por uma simples noção de saber que toda existência que rege hoje está (e sempre estará) ligada a ela.

Devemos muito mais do que um simples cuidado. Devemos muito mais do que o mínimo.

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BRUNO LA FEMME

Bruno La Femme
Drag queen, artista, performista, dançarino e muito mais

Meu nome é Bruno de Carvalho, mas você pode me chamar de Bruno LaFemme, Bru ou só Bru mesmo. Eu moro em Guarulhos, um dos subúrbios de São Paulo, mas minha família vêm de uma parte lá do Mato Grosso, da Bahia, da Espanha e do mato.

Meu sonho é poder fazer uma vida por meio da performance e imagem. E quando falo fazer uma vida leia-se ter qualidade de vida trabalhando com a minha arte.

 

“MEU SONHO É PODER FAZER UMA VIDA POR MEIO DA PERFORMANCE E IMAGEM. E QUANDO FALO FAZER UMA VIDA, LEIA-SE, TER QUALIDADE DE VIDA TRABALHANDO COM A MINHA ARTE.”

Eu sou uma pessoa que precisa de uma rotina para funcionar bem, preciso ter hora pra acordar, hora pra comer, hora pra dormir, hora pra tudo! Esse é o jeito que eu gosto de sentir meus dias, dando check em tudo o que planejei pra fazer. Isso me ajuda a me sentir produtivo e organizado, e isso pra saúde mental é maravilhoso. Então acordo, como, malho, como, vou pro meu trabalho (de cabeleireiro e maquiador 6 days a week), como, volto pra casa, como, e durmo. Sim eu gosto muito de comer. E achei importante ressaltar isso na minha rotina aqui com vocês.

 

Desde pequeno eu sempre gostei muito de dançar, de me vestir de coisas, de cantar, de me mexer, de adentrar algo que tanto me cativava quanto cativava quem me assistia. Meu pai tem loja de fantasias, fogos de artifício e artigos pra festas, então eu sempre tive um acesso muito fácil à esse literal mundo da fantasia durante minha infância toda. La em casa meus pais sempre impulsionaram a arte em mim e minhas irmãs, mostrando músicas e filmes mas principalmente fomentando nossa comunicação com o mundo e com o próximo. Fui crescendo tendo essa “coisa” como um tesouro, ate mesmo como um escapismo, mas nunca como algo possível de prover uma vida digna, uma profissão. Então segui caminhos que beiravam a arte mas não adentrava ela propriamente dita, e isso me machucava muito. Todos os dias da minha vida eu montava em mente cenas, imagens, cabelos, belezas, expressões, movimentações, atmosferas a partir de tudo o que eu consumia e vivia, mas nunca tinha materializado tais ideias. Até que durante a pandemia eu percebi que não podia deixar minha vida passar sem viver ela do jeito que eu realmente queria, vai que amanhã vem um vírus novo e mata todo mundo? Aí foi quando eu mudei meu username do Instagram pra BRUNOLAFEMME e decidi me jogar de cabeça dentro do meu coração, materializar e comunicar tudo o que eu tenho no peito e o universo destrancou todos os meus caminhos e me recompensou por isso. 

O ponta pé inicial pra que eu encostasse mais do meu caminho como artista veio após eu ter entrado no curso de Psicologia na universidade, onde eu era o melhor aluno da sala. Minha irmã, recém formada psicóloga, percebeu que aquele não era de fato o meu caminho, então junto da minha outra irmã me inscreveram em uma experiência um tanto quanto antropológica com o mestre Márcio Libar. Eu realmente não sabia onde tava me metendo, e foi um final de semana tão catártico onde acessei feridas, forças, felicidades e tristezas que me ensinaram que vulnerabilidade é potência. Então tudo o que dói tem o poder de ser transmutado em algo muito maior, e cá estou eu transmutando até hoje. Essas duas noites foram o início de um estalo pra que eu de fato ouvisse o que falava comigo no peito, e fala ate hoje, só que hoje eu escuto e materializo.

Dificuldades sempre vão existir. Como você lida com elas é o que importa. E tudo bem algo ser difícil demais pra processar, a gente não é de ferro. Desde novinho sempre dei a cara pra bater. Nos Odus o meu de nascimento é o 8, regido por Oxaguian, e nós temos essa ânsia por querer mudar a realidade ao nosso redor, fazer o mundo de a cordo com o que queremos, o que nos deixa com uma mente extremamente inquieta também. Meus momentos de dificuldade vieram desde cedo justamente por ser audacioso, ir atrás de agências, aprovações, sims, nãos, “talvezes” e por ques. Mesmo assim não me arrependo de absolutamente nenhum passo que dei, muito pelo contrário, tenho muito orgulho do Bruno pequeno, adolescente, o de agora e o do futuro sem dúvida alguma. No momento eu vejo que a maior dificuldade se encontra no nicho de moda e arte ao qual pertenço e desejo mudar. Ser o primeiro da minha geração a inserir de maneira refinada a arte do transformismo no mercado de moda e comportamento é difícil, buscar aprovação do próximo é difícil. Mas eu não abaixo a espada, Oxaguian é guerreiro e paciente como o velho Oxalá, e ele quem me fez.

Como disse na resposta anterior, eu faço algo que minha geração, principalmente no Brasil, ainda não está acostumado a ver. E se a minha que é pra frentex já não ta acostumada a ver, imagine as anteriores que dominam os espaços de criação… Eu me vejo como potência, me reconheço talentoso e principalmente um comunicador. Comunico minha história e minhas dúvidas, meus questionamentos, felicidades, dores e amores através do jeito que me visto, me apresento, me mexo e permaneço no lugar, seja ele virtual ou físico. Quero servir de exemplo pra muitos que assim como eu não tiveram um role model de existência tão próximo assim, na tela do celular. Me admiro e torço pra que eu goste de quem me admira também. 

Meu plano do hoje é continuar fazendo o que eu faço de melhor: ser quem eu sou. Acredito muito que nosso espiritual nos recompensa pelos riscos que tomamos, e como riscos entendam arriscar ser quem é, arriscar dar chance pros sentimentos e pensamentos mais terríveis que atravessam nossa mente, arriscar ser feliz e amoroso, arriscar se relacionar com alguém, arriscar jogar tudo pro alto e arriscar a manter tudo do jeito que é. É nessa dinâmica que eu busco viver os dias, que por mais programados e rotineiros que sejam, me surpreendem sempre com suas particularidades. Pretendo ingressar em uma agência que saiba me vender pra crescermos juntos e refinar o Bruno Lafemme cada vez mais. Pretendo ter meu apartamento. Pretendo adentrar e sentir cada vez mais minha espiritualidade. Pretendo mudar de país. Pretendo performar em casas de shows cada vez maiores com espetáculos cada vez mais desenvolvidos. Pretendo posar pra grandes marcas. Pretendo continuar o que sou. 

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